O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou, nesta quinta-feira (21), que nove empresas já estão cadastradas para produzir tablets no Brasil. O ministro disse ainda que a produção deve começar no próximo mês.
"A presidente Dilma tem nos cobrado que todos estes programas precisam ter a preocupação com a produção de conteúdo nacional e este é o objetivo. A última informação que tive do ministério de Ciência e Tecnologia é de que já temos nove empresas cadastradas e que elas devem começar a produzir já em agosto", disse o ministro durante o programa “Bom Dia Ministro”, transmitido pela TV estatal NBR.
O ministro afirmou que as medidas do governo para reduzir os impostos sobre os tablets produzidos em território nacional e a forte concorrência do mercado podem resultar em uma redução de até 36% no preço dos produtos. "Com o perdão da palavra, no fim do ano eu acho que vai bombar a venda de tablets", afirmou Bernardo.
Há dois meses, o governo publicou no "Diário Oficial da União" a medida provisória número 534, que incluiu os tablets na chamada "Lei do Bem". A regulamentação era um dos passos aguardados dentro do acordo entre o governo federal e a iniciativa privada para produção dos equipamentos no Brasil.
Banda larga
De acordo com Paulo Bernardo, durante o "Bom Dia Ministro", o fim do ano também trará avanços ao Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Segundo o ministro, a conexão de 1 Mbp de velocidade por R$ 35 já estará disponível em até 60 dias. Além disso, ele ressaltou que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vota até o fim de outubro os projetos que definem os parâmetros mínimos de qualidade para as empresas que fornecem acesso à internet móvel e fixa.
De acordo com Paulo Bernardo, durante o "Bom Dia Ministro", o fim do ano também trará avanços ao Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Segundo o ministro, a conexão de 1 Mbp de velocidade por R$ 35 já estará disponível em até 60 dias. Além disso, ele ressaltou que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vota até o fim de outubro os projetos que definem os parâmetros mínimos de qualidade para as empresas que fornecem acesso à internet móvel e fixa.
"Os projetos já estão em tramitação. Se as empresas não cumprirem o que prometem, a Anatel pode aplicar algumas punições ou até determinar que elas parem de vender. Temos a vantagem de que hoje já existem programas no computador que acusam a velocidade da internet que você recebe, o que facilita na hora de comparar com a velocidade que o consumidor contratou", disse.
Paulo Bernardo também adiantou que a Anatel se reúne nesta quinta para estabelecer regras de concorrência entre as empresas do setor. "É comum que uma empresa seja forte em uma região e a outra seja forte na outra. Essas regras que serão votadas vão acirrar a concorrência entre as empresas, o que vai resultar em barateamento dos preços", explicou o ministro.
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